Consta que anda de porta em porta, ou de escritório em escritório, um abaixo-assinado à procura de advogados que se disponham a fazer o frete aos sonsos que não têm estômago para a ondulação provocada pelas pedradas que o Bastonário atira ao charco da justiça.
- A existência de tortura sobre Leonor Cipriano, “lembrando os piores tempos da ditadura fascista e do Estado Novo”;
- A alimentação de um clima de xenofobia por parte do Conselho Superior da Magistratura, quando sustenta que os estrangeiros cometem “crimes em série” em Portugal;
- “Os indícios de que alguns advogados ou alguns escritórios são quase especialistas em ajudar certos clientes a praticar determinado tipo de delitos - sobretudo na área do delito económico”,
- Ou haver polícias capazes de pedir a militantes partidários para escreverem uma carta “anónima” contra José Sócrates,
são exemplos do que Marinho Pinto diz e tanto os incomoda.
São simples verdades, mas os sonsos, que se alimentam da lama do pântano, entram em pânico de cada vez que o seu Bastonário agita as águas.