Politizar o impolitilizável

 Criticado por levar a cabo a festa do Avante num cenário de pandemia, o pcp, á falta de melhor argumento, politizou o assunto em vez de salvaguardar a saúde pública. 

Fica mal na fotografia, pois não é por chamar reacionarios aos que o criticam que ganha razão. Proporcionar ajuntamentos de pessoas no actual estado de pandemia é crime contra a saúde pública e, como tal, devia ser proibido. 

Ensinar a democracia

Uma popular questionou o presidente da República para que mudasse o governo.  Marcelo Rebelo de Sousa respondeu mais ou menos assim: o Governo foi escolhido pelo povo. Para o mudar, que votem noutro. 

A democracia não é só votar, é também aceitar o resultado...

Guerras de alecrim e manjerona

 António Costa recebeu o bastonário da ordem dos médicos que o tinham criticado por declarações sobre o surto de Covid19 num lar em Reguengos de Monsaraz.

Supostamente, as declarações do Primeiro-ministro questionaram o acompanhamento médico daquele lar, algo que melindrou o respectivo bastonário. 

Dando mostras de grande humildade democrática, António Costa recebeu o bastonário para clarificar a situação. 

Provavelmente o bastonário quereria que o primeiro-ministro eleito pelo povo português viesse a publico humilhar-se para satisfação do bastonário.

O bastonário representa uma classe que, por muito respeitável que seja, nao o é mais do que o povo português.

NICHA

Mário Araújo Cabral, mais conhecido por Nicha Cabral, foi o primeiro piloto português na   fórmula 1. Faleceu hoje. 

Esperanças monetárias

 Jerónimo  de Sousa, Secretário Geral do Partido Comunista Português, afirmou que a festa  do Avante não se faz por razões financeiras, mas para dar esperança. 

Que se saiba, as entradas não são  gratuitas, mas a demagogia ainda ė...

Os lares e a pandemia

 As notícias que dão conta de surtos de Covid19 em lares de idosos têm sido frequentes.

Sendo os utentes dessas instituições pessoas da rerceira idade, o risco de contraírem a doença é duplamente perigoso. Quando, como aparentemente sucedia no caso de Reguengos de Monsaraz, as condições não são as aconselhaveis, é meio caminho andado para que a tragédia aconteça. 

Como alguém ja terá lembrado, a tradicional inércia da tutela (Ministério do Trabalho e da Segurança Social) não augura nada de bom, pois neste caso a omissão pode ser crime.

Competencias usurpadas

Segundo decisão  do Tribunal  Constitucional, o Governo  Regional dos Açores não  tem competência para impor a quarentena a que obrigava a quem visitava o arquipélago. Apenas a Assembleia da República a terá. 

O governo regional colocou-se desse modo na posição de ter de pagar indemnizações aos que tiveram de cumprir aquilo que o Governo dos Açores lhes impôs.