“Até há bem pouco tempo era uma infâmia pôr em causa a capacidade política de Sócrates. As vozes dos que o ousavam fazer eram vozes de burro que não chegavam ao céu. Agora virou moda atacar o primeiro-ministro. Não pelo que ele faz enquanto chefe do Governo, mas pelo que é suposto ele ter sido enquanto aluno de uma universidade. E, pior do que isso, porque se tomam como verdades insinuações das entrelinhas noticiosas de dois jornais ditos de referência, o Público e o Expresso.
Na insinuação de que estamos perante um mentiroso, chegou a ser hilariante ver José Manuel Fernandes, director do Público, fazer confusão entre um MBA e um mestrado. É mais ou menos o mesmo que confundir o Sporting com o Benfica - são os dois candidatos ao título e são os dois de Lisboa.
Arrisco fazer esta referência directa porque sempre me estive a "marimbar" para as questões corporativas. Sou dos que não se conformam com o jornalismo preguiçoso que se faz em Portugal. Questiona-se muito pouco. De uma forma geral, aceita-se sem reservas o que dizem as fontes. O jornalismo é o espelho do país, trabalha-se muito pouco!” (
Jornal de Notícias)