Ao fazer esta pergunta, Passos Coelho desce mais um degrau na espiral populista que o vem caracterizando desde que assumiu a liderança do PSD.
Mente, porque nem o PCP nem o Bloco de Esquerda dirigem o país, já que não estão no governo. Quem está no governo é o Partido Socialista, limitando-se aqueles partidos a apoiá-lo no parlamento em matérias que foram objecto de acordos previamente celebrados.
É fundamentalista, porque não aceita que partidos com ideologia diferente da sua possam participar na governação do país.
É antidemocrático, porque não respeita a Constituição da República nem os portugueses que votaram naqueles partidos.
Além disso, Passos Coelho faz mais um discurso de subserviência ao capital estrangeiro como se aí residisse a salvação do país. Ao contrário do que defende o líder do PSD a salvação do país está, como sempre esteve, no povo que ele mandou emigrar quando lhe tirou os empregos para fazer a vontade ao tal capital que ele agora apresenta como salvador do país...