quinta-feira, abril 30, 2009

Virgem ou convencida?

Trinta e cinco anos depois do 25 de Abril, foi (é?) possível encontrar em Portugal um rapariga de 26 anos, virgem, que até há pouco considerava a boca um “órgão para comer e não para beijar”.

Estas fundamentadas convicções levaram-na a fundar o “Clube das Virgens”, de que é presidente e, ao que parece, única associada. Mas vai dizendo que não enjeita a possibilidade de mudar de estatuto, se lhe aparecer um príncipe encantado.
Como se fosse doutra forma que as raparigas perdem a virgindade…

quarta-feira, abril 29, 2009

Entradas de leão...

O Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério teve finalmente a sua audiência urgente. Mas algo se passou durante a hora e meia que o PR lhe concedeu. À saída, nem queria ouvir falar em pressões...

segunda-feira, abril 27, 2009

A Mordaça

Tal como a claustrofobia democrática que a antecedeu, a mordaça é uma doença sazonal que aparece pelo 25 de Abril. Anda normalmente associada à falta de ideias.
Cura-se com muita democracia e alguns cravos vermelhos, pelo menos uma vez por ano.
Transmite-se pela paranóia.

domingo, abril 26, 2009

Tipos

"Há um tipo — que tem o mesmo apelido que eu e que escreve semanalmente no “DN”, onde se especializou na ofensa fácil — que escreveu que Sócrates falar de moral é o mesmo que Cicciolina falar de virtude, ou coisa que o valha. O cidadão José Sócrates, sentindo-se ofendido (como qualquer um de nós se sentiria), põe um processo ao ofensor. Tem esse direito? Não: é o primeiro-ministro a intimidar um ‘jornalista’. E o ‘jornalista’ vira mártir da liberdade de imprensa na praça pública. Fala-se em “ameaças intoleráveis”, da liberdade em risco, da heróica e antiquíssima luta da imprensa contra o poder, do “jornalismo de investigação” contra as pressões políticas.
Liberdade? De imprensa? Ora, vão pastar caracóis para o Sara! Eles sabem lá o que é a liberdade! Sabem lá o que isso custa a ganhar! "
(Miguel Sousa Tavares -Expresso, via O Jumento )

sábado, abril 25, 2009

O 25 de Abril, na Madeira e em Santa Comba Dão

A revolução de 25 de Abril de 1974 representa, no sentido positivo, o acontecimento político mais relevante do século XX português e um dos mais importantes da Europa e do mundo, se nos atermos apenas à segunda metade desse século. Para qualquer português, festejá-lo é quase uma obrigação.

Mas não é assim na Madeira nem em Santa Comba Dão, cujos governantes – Governo Regional e Câmara Municipal, respectivamente – agendaram para esta data iniciativas saudosistas de um regime tão obsoleto que não resistiu às primeiras horas de liberdade.

Ao contrário do salazarismo, que perseguia quem ousava questioná-lo, depois do 25 de Abril de 1974, há liberdade até para aqueles que a combatem.

sexta-feira, abril 24, 2009

Praça Salazar

"Tinha das guerras de África a visão cinzenta das imagens da televisão pelo Natal: Sebastião das Berças deseja a todos um Feliz Natal e beijinhos para a minha madrinha de guerra. Adeus, até ao meu regresso. As mensagens repetiam-se, dias a fio, desatando um caudal de emoções que estremecia o país. Crestados pelo sol africano, os rapazes desfilavam à frente das câmaras, repetindo uma ladainha decorada para adormecer as consciências. Traía-os a inquietação dos olhos confusos que adensava a desconfiança de um povo acomodado à rotina das baixas informadas a conta-gotas.
Ainda se lembrava da manifestação do Terreiro do Paço, onde se juntou um mar de gente para apoiar a guerra. Discursos inflamados incitavam uma turba exacerbada, pronta a enfrentar o mundo inteiro. Camponeses sem eira nem beira pareciam dispostos a lutar por terras que nunca haveriam de lavrar. Luís circulou pelo meio da multidão, intrigado com a transfiguração daqueles rostos afectados por uma loucura colectiva. Como girassóis à espera do sol, olhavam todos na mesma direcção, aguardando um sinal ou uma palavra de ordem que os catapultasse para o frenesim irresponsável das multidões. Bastava uma pausa, ou um brado mais acalorado, para se unirem num grito uníssono: Salazar! Salazar! Salazar! Luís tentou identificá-lo, mas não o distinguiu entre os vultos sem rosto, apinhados na varanda por cima dos correios. Apenas lhe ouviu a voz de falsete soluçante, estilizada no vaivém sonoro dos altifalantes. “Se calhar era uma gravação”, alvitrou Pedro, quando lhe contou.
No fim, quando os altifalantes se calaram, os rostos regressaram à vulgaridade anónima, tão familiar. Apanhado pela avalanche que se precipitou para as saídas da praça, Luís ia sendo esmagado pela pressão da turbamulta que se afunilou na entrada da Rua do Ouro.
Algum tempo depois, não recordava nada dos discursos. Ficara-lhe apenas a imagem duma multidão sem cabeça, reagindo por instinto às vozes dos oradores. " (in Rua do Arsenal)

quinta-feira, abril 23, 2009

Negrão para toda a obra

Tinha de ser Fernando Negrão a defender aquela aberração. Só um deputado tão flexível se prestaria ao frete de defender um projecto-lei que identifica o criminoso antes de cuidar de saber se houve crime…

Felizmente, ainda há no PSD muita gente que se indigna com estes atropelos aos direitos do homem.

Um Provedor que vai a votos

Jorge Miranda, o discreto professor de Direito Constitucional que fez da Faculdade de Direito de Lisboa a sua casa, não é apenas um “cidadão respeitável”: Ele é um dos raros portugueses a quem se pode chamar com justiça “Fundador da Democracia”.

Poucos estarão tão bem preparados para o exercício do cargo de Provedor de Justiça. Escolhê-lo é (também) reconhecer a dívida que a nossa Democracia Constitucional tem para com ele.

quarta-feira, abril 22, 2009

Chamar os bois pelos nomes

O caminho estava minado de sound bites (em português, conversa da treta), mas o Primeiro-ministro escolheu outro caminho, confrontando os adversários de hoje e de ontem com as próprias contradições.

Sobre o Presidente da Republica, embora a insistência no tema o obrigasse a repetir-se inúmeras vezes, disse apenas que não acredita que Cavaco Silva se deixe instrumentalizar pela oposição. Por outras palavras, quem não quer ser lobo não lhe veste a pele

Relativamente aos investimentos públicos explicou como a auto-estrada rosa é, afinal, laranja e aconselhou jornalistas e tutti quanti a consultar os estudos dos custos e beneficios disponíveis na internet, mas foi lembrando que para alguns governos de outrora isso eram minudências. À bon entendeur...

Quanto à crise, recordou que o importante é apoiar as empresas e ajudar os mais pobres. Apostar na desgraça nunca foi solução, por muito que doa à algazarra que por aí vai.

Sobre o Freeport disse aquilo que toda a gente já sabe, mas o jornalismo de investigação tarda em descobrir: na génese do processo houve motivações politicas para favorecer o PSD e o CDS.

Chamar os bois pelos nomes, é como os portugueses gostam de saber a verdade.

Jornalismo de investigação

Dos 320.000 (trezentos e vinte mil) computadores Magalhães distrinuidos às crianças portuguesas, a RTP conseguiu descobrir 2 (dois) numa loja de artigos usados. Um escândalo...
(Com a devida vénia ao Câmara Corporativa)

segunda-feira, abril 20, 2009

A Traição dos Notários

A pedido de «um jornalista de investigação», a Ordem dos Notários enviou um e-mail aos responsáveis dos cartórios a pedir informação sobre as escrituras realizadas por José Sócrates, a mãe, e «alguns suspeitos envolvidos no caso Freeport».

Para justificar esta violação da vida privada de alguns cidadãos (não apenas a de José Sócrates), a bastonária dos Notários desculpa-se, dizendo que “as Finanças e os órgãos de investigação criminal pedem frequentemente escrituras por nome de pessoa”.

Ou seja, para a bastonária, qualquer pessoa tem direito a aceder às mesmas informações que “as Finanças” e “os órgãos de investigação criminal”…

Esperemos que a maioria dos notários não pense assim. É que “as Finanças” e “os órgãos de investigação criminal” têm poderes de soberania e subordinam-se ao interesse público, ao contrário do “jornalista de investigação” que não representa qualquer órgão de soberania e ainda está por esclarecer o interesse que o move.

Ao divulgarem a qualquer um os dados que, por delegação, o Estado lhes confia, os notários traem as suas funções, traem o Estado e traem os cidadãos.

Recados

Miss Daisy não vai a lado nenhum sem chauffeur…

sexta-feira, abril 17, 2009

A armadilha da verdade

Bastou a ameaça de uma lei que vai atrás das fortunas mal contadas para o PSD sair a terreiro em defesa dos evadidos fiscais.

A preocupação com os pobrezinhos nunca saiu do discurso da direita, mas a sua receita para acabar com a pobreza continua a ser o chá de beneficência.

Coimbra, 17 de Abril de 1969

“- Não perca uma RGA, homem! Já viu a vergonha dos gajos de Coimbra a tirarem as capas ao Almirante? Ãh!? – alertou-o o Major, como se acordasse uma sentinela.
Fernando António esboçou um sorriso, imaginando a malta da Briosa a tirar o tapete ao presidente. Mas arrependeu-se logo, que os rapazes da António Maria Cardoso até da própria sombra desconfiavam
.”
(in Rua do Arsenal)

Em Abril, não se chega a 25 sem passar por 17…

quarta-feira, abril 15, 2009

A lição

Enquanto Cavaco Silva anda a tentar explicar a crise pela matemática, Mário Soares tem uma tese diferente.
Ouçam e leiam o que cada um diz e escreve sobre a crise e tirem as vossas conclusões. Uma coisa é ser professor, outra é dar lições.
(O texto é grande, mas "é preciso dizer mesmo a verdade aos portugueses"...)

“1.A crise global, de que os meios de comunicação social todos os dias nos falam, está longe de ter chegado ao fim. Ainda não batemos no fundo. Pelo menos na Europa, onde as instituições da União ainda não foram capazes de delinear uma estratégia conjugada ou convergente de ataque à crise com a necessária coerência interna. Portugal, infelizmente, não é excepção. Nem podia ser. A crise veio de fora, não foi gerada cá dentro. Alguns partidos da oposição parece não o terem ainda compreendido. As medidas, até agora, tomadas para a combater, em Portugal e não só, têm sido casuísticas, dispersas, atendendo talvez às necessidades mais urgentes, não digo o contrário, mas sem obedecerem a um plano de conjunto, que, pelo menos, tenha sido divulgado, explicado e compreendido pelos cidadãos. E isso, do meu ponto de vista, deveria ter sido uma prioridade essencial para trazer a tão necessária confiança às pessoas, no seu conjunto. Ora estamos longe de a ter, infelizmente.
O desemprego continua a crescer, sem que haja esperança de abrandamento. Todos os dias sabemos que fecham fábricas e pequenas e médias empresas, comerciais e industriais. A agricultura, que poderia ser um recurso, não parece ter arrancado. Por outro lado, não há informação suficiente que nos dê uma perspectiva de conjunto do que o Governo está a fazer para valer aos mais necessitados, que perderam os seus empregos e, às vezes, também, as suas casas. Sabemos que certos bancos receberam milhões para evitar falências, que sem esse auxílio seriam inevitáveis e indesejáveis. Mas não conhecemos suficientemente como foi - ou vai ser - gasto esse dinheiro. E se os prémios e as remunerações dos gestores continuam a ser milionários.
No sábado passado tivemos a notícia, divulgada pelas televisões, vinda do Banco de Portugal, de que, já em tempo de crise - o que é inacreditável -, portugueses individuais e empresas depositaram muitos milhões, não percebi quantos, nos mesmos "paraísos fiscais" do passado. Era útil que sobre o assunto possa ser dada à opinião pública, por quem de direito, uma informação completa e uma lista em detalhe com os nomes desses oportunistas que não aprenderam nada com a crise e só pensam no dinheiro...
Porque se a crise gera necessariamente desemprego, o desemprego gera mal-estar social e, a prazo, revoltas. É o que está a acontecer já em alguns países europeus. E - cuidado! - não é impossível que aconteça também entre nós. Ora só há uma maneira inteligente de controlar essas eventuais revoltas: prevê-las, em tempo útil, para as tentar evitar. Não por meios repressivos, que só seriam contraproducentes. Mas dialogando com os partidos da oposição - com sentido de responsabilidade - e com os sindicatos, que estão no terreno, e com as associações de todo o tipo, que se proponham enquadrar o descontentamento crescente. Porque senão as revoltas legítimas dos que se sentem desesperados podem gerar o caos e o caos leva à violência cega. Trata-se de um círculo vicioso que importa prever e não deixar que se desenvolva: crise, desemprego, mal-estar social, violência, caos, aumento da crise, democracia posta em causa...
O diálogo responsável entre o Governo e as forças políticas e sindicais - não o debate público, mormente em tempo de eleições - é indispensável. É ao Governo que compete a iniciativa. Não se trata, repito, de obter dividendos de tipo eleitoral. As eleições são outra questão, importante, sem dúvida, mas não são elas que vão vencer a crise. Trata-se de uma prioridade: evitar que a crise degenere em revolta e violência cega, descredibilizando, ao mesmo tempo, os partidos - todos, sem excepção - e os sindicatos, das diferentes confederações e, por essa via, pondo em causa a própria democracia.
Escrevo isto, pensadamente. Não sou pessimista. Considero-me realista e procuro ver com alguma distância. Alerto, os meus compatriotas, para que pensem pelas suas cabeças, se mobilizem e, assim, possamos evitar o pior. A confiança em nós mesmos - e no nosso sistema democrático, que vai festejar 35 anos - é o que nos cumpre, acima de tudo, salvaguardar.
Ninguém sabe ainda se o dinheiro distribuído - ou prometido - pelo Estado aos bancos e a algumas grandes empresas - portuguesas e estrangeiras - virá ou não a ter consequências positivas. Como sucede, de resto, nos outros países europeus. Se não forem acompanhadas por medidas concretas de auxílio, que cheguem aos mais necessitados, é certo que a confiança não se fará sentir. Bem pelo contrário. E quais são esses necessitados? Os desempregados de pequena e longa duração, os jovens que saem das universidades e escolas à procura do primeiro emprego e encontram as portas fechadas, os pequenos comerciantes, industriais e agricultores, a caminho da falência, os imigrantes que ficaram sem trabalho e os excluídos sociais, os mais idosos, cujas reformas não chegam para viver com dignidade e fazem parte da legião imensa da pobreza envergonhada.
Todos os dias nos dizem que as taxas do desemprego e da pobreza sobem. Mas, dizem-nos, de uma forma abstracta, recorrendo a números totais, à escala do País. É preciso que se façam inquéritos credíveis sobre o que se passa nos bairros proble- máticos das grandes cidades, mas também nas aldeias rurais mais afastadas. O que interessa são as pessoas. Só com esse conhecimento concreto podemos avaliar das desigualdades efectivas que se vivem no País e o que deveremos fazer para lhes melhorar as situações.
2.A Justiça vai mal. Posso mesmo dizer, sem exagero, muito mal. É talvez, a seguir ao aumento do desemprego (provocado pela crise), das desigualdades sociais (que aumentaram sensivelmente, nos últimos anos) e da pobreza, abaixo dos limites mínimos exigíveis de uma parte considerável da população, o sector da Justiça é dos que está pior e mais desacreditado. Não porque não haja bons magistrados judiciais e do Ministério Público e bons polícias, na Judiciária. Há. E alguns até excelentes. Está fora de causa. Mas porque, nos últimos anos - por razões de corrupção ou outras -, a interpenetração entre alguns juízes, agentes do Ministério Público e polícias, com responsabilidades na Judiciária e certos meios da comunicação social (jornalistas "especializados", no mau sentido, em fugas de informação) têm vindo a desacreditar a Justiça, com a questão do segredo de justiça, particularmente tratando-se de processos que, por uma razão ou por outra, assumem maior expressão mediática ou envolvem personalidades políticas, empresariais ou futebolísticas. Os processos eternizam-se, as fugas de informação vindas dos inquiridores (Ministério Público ou Polícia Judiciária, donde poderia vir, além deles?) são mais do que muitas, fazendo-se "julgamentos na praça pública", de que ninguém está livre, baseados em boatos, rumores ou falsas informações. Sem que ninguém pareça ter força para pôr termo a uma situação deletéria, que envenena o País e destrói as instituições que nos regem.
É preciso dizer, basta! No Expresso último, o jornalista Miguel Sousa Tavares, num artigo notável e corajoso, como é seu timbre, intitulado "Como fritar um primeiro-ministro em lume brando" escreve, em síntese: "Desgraçadamente, chegámos a um ponto em que qualquer pessoa, por mais inocente que esteja, e em especial se for figura pública, pode ser executada em lume brando na praça pública." E ainda: "É grave que isto possa suceder com qualquer cidadão; é gravíssimo que isto possa suceder com o próprio primeiro-ministro, não por ser José Sócrates, no caso, mas pela saúde pública do regime democrático."
É também por isso que escrevi acima: basta! É uma situação que desacredita profundamente a Magistratura do Ministério Público e a Polícia Judiciária, bem como os órgãos da comunicação social que se façam eco de boatos e "fugas de informação" sem consistência ou de "campanhas" que tenham por objectivo destruir adversários políticos. Basta! Repito. São erros que se pagam caro. Se não há provas, digam-no. Se há, apresentem-nas no tribunal respectivo, em tempo oportuno. Mas não arrastem os processos meses e meses, envenenando as populações com as piores suspeitas. É um descrédito para a Justiça e para o País, com reflexos negativos na própria crise que atravessamos. Trate-se do caso Freeport ou dos McCann, do Apito Dourado, da Casa Pia ou dos diversos autarcas com processos pendentes há anos. Uma vergonha nacional! Ora, como disse há dias: "Já enjoa"...
(Mário Soares)

O rato e a montanha

Quando a verdade se liberta dos tabus, a mentira fica muito pequenina.

terça-feira, abril 14, 2009

Regresso


Depois da ausência, sabe bem o convívio dos amigos.

terça-feira, abril 07, 2009

Enquanto Pilatos lava as mãos…

Não interessa se é Cristo ou Cicciolina. A turba já tomou partido por Barrabás.

Aquilo não se faz à Carla Bruni...

José Pacheco Pereira descobriu finalmente um remédio para os males do situacionismo. É uma mezinha antiga, herdada dos tempos do SNI. A diferença está na cor. Em vez de azul, o lápis de Pacheco é vermelho, a condizer com M-L...

Feliz Páscoa

"Há já algum tempo que os voos especiais de Páscoa para o Brasil, Caraíbas e Cabo Verde estão esgotados. "

segunda-feira, abril 06, 2009

“How can the EU improve your life?”

É o que José Manual Durão Barroso explica em inglês, francês, alemão, espanhol, italiano e polaco, no site que criou para patrocinar a sua recandidatura a Presidente da Comissão Europeia.
Ninguém como ele, para explicar como é que a União Europeia pode melhorar a vidinha…

Mas como bem lembrou o barbeiro da esquina, se Durão Barroso estivesse seriamente interessado em ensinar aos seus compatriotas as técnicas de subir na vida (improve your life), deveria fazê-lo em português, ou já não se lembra?

Agora a sério: Esqueçam a cimeira e apoiem lá o homem, “que está lá fora a fazer pela vida”.

domingo, abril 05, 2009

Intervalos


O mau ambiente não é só da crise...

quarta-feira, abril 01, 2009

Negra? Que ideia...

«Uma coisa são as campanhas que se fazem e o que a imprensa diz, outra é a realidade. Infelizmente a nossa imprensa não é muito escrupulosa nessa matéria e tem-se assistido a um excesso de intriga, que é mau para um país numa altura de crise». (Mário Soares)

Para um homem que já lutava pela liberdade de imprensa muito antes de a maioria dos jornalistas que agora a invocam ter nascido, sair-lhe o Halloween das Sextas deve ser um pesadelo…