A fazer fé no por aí se diz e escreve, salvo raríssimas excepções, para se ser alguém neste país só com autorização da Maçonaria. Há mais de cem anos que é assim, garantem-nos.
Como a Maçonaria, ou qualquer associação com objectivos semelhantes, é por natureza uma organização elitista de dimensão reduzida, ainda que bem intencionados, os seus membros, objectivamente, consideram-se iluminados e distinguidos em relação aos restantes cidadãos que têm o dever de orientar por bons caminhos...
Tanto na Maçonaria, como na OPUS DEI, Lions Club, Rotary, etc., há gente que acredita nisto, provando-se desta forma que, ao contrário do que julgam, nem todos são iluminados…
Por mais estranhos que sejam os rituais e defensáveis que sejam os programas e princípios plasmados nos respectivos estatutos, o que a história regista é que funcionam como redes de interesses e grupos de pressão. Terão aspectos positivos, mas está por fazer o balanço para se concluir que a sociedade beneficia com a sua actuação, ou, pelo contrário, acaba por sair prejudicada.
Quem se esconde tem algo a esconder e os lobos só atacam em alcateia. Haverá razões suficientes para duvidar que da actividade destas associações resultem efeitos benéficos relevantes para a sociedade em geral? Certamente que há.
E, no entanto, ninguém parece duvidar de que os seus membros beneficiam muito...