Não é só o gang do BPN. Os
mercados, de que Cavaco Silva se serviu para ameaçar o país, também não são
entidades abstratas. Tal como este “doutorado
de Harvard que manipulou dívida portuguesa” em proveito próprio, “os
mercados” são antros infestados de especuladores sem escrúpulos ao serviço do
sector financeiro internacional, que não hesitam em lançar o caos nas economias
mais débeis.
Foram
eles que provocaram a crise de que a Europa ainda não se livrou. A direita, que
aposta na miséria dos povos para os dominar, usa os mercados como arma política
contra os países que fogem ao seu controlo e foi por isso que Cavaco Silva
apelou aos mercados para castigarem o país, face à possibilidade de haver um
governo de esquerda em Portugal.
Tal como estava, o governo já era péssimo. A recauchutagem não o beneficiou.
O novo ministro da justiça, Fernando Negrão, é apontado como um reforço de inverno, mas nem deve chegar ao Natal e nomear para a justiça alguém que saiu da Judiciária por suspeitas de violação do segredo de justiça não a prestigia. Para este governo cumprir a sua missão só falta o chumbo da Assembleia da República.
"El Benfica del mexicano Raúl Jiménez cayó derrotado hoy ante el Sporting de Lisboa por un contundente 0 a 3 en la vuelta del técnicoJorge Jesús al Estadio de la Luz, en la que anotaron el colombiano Teo Gutiérrez, el argelino Slimani y el costarricense Bryan Ruiz.
La victoria, la primera de los "leones" en territorio encarnado desde 2006, les dejó liderando la tabla con 20 puntos, a la espera de conocer el resultado del Oporto -que tiene tres puntos menos-, mientras que las "águilas" cayeron a la octava posición con 12 puntos y un partido menos.
El Estadio de la Luz recibió a sus jugadores con sus mejores galas, una enorme pancarta que rezaba"Nada ni nadie es mayor que el Benfica"y una sonora pitada cuando se anunció el nombre de Jorge Jesús por megafonía.
Pero precisamente la estrategia de Jesús fue lo que frustró los primeros intentos encarnados del partido, jugando con una defensa adelantada que provocó dos fueras de juego de las "águilas" en los primeros minutos.
Mucho más seguro sobre el césped, no sorprendió que el Sporting fuera el primero en llegar con acierto a la portería contraria.
En el minuto 9, el "león" Adrien aprovechó una pérdida de balón de André Almeida para enviar un pase al corazón del área, donde el colombianoTeo Gutiérrez superó la salida de Júlio César para mandar la pelota al fondo de las redes.
El gol cayó como un jarro de agua fría sobre los pupilos de Rui Vitória, que intentaron reaccionar y acercarse a la portería de Rui Patricio, pero no consiguieron crear peligro.
La inseguridad defensiva del Benfica volvió a salirle cara en el minuto 21, cuando el argelino Slimani se alzó entre Luisão y Jardel para cabecear un pase cruzado de Jefferson y ampliar la ventaja en el marcador.
La primera ocasión de peligro de las "águilas" no llegó hasta el minuto 29, cuando André Almeida hiló una buena jugada por la derecha y le puso el balón a Jonás, que remató a portería, pero la pelota se perdió por encima del larguero.
Perdiendo en casa, ante el rival capitalino y ante un exentrenador al que se le había colgado el cartel de "traidor", el Benfica no consiguió reaccionar y fue el Sporting quien terminó aumentando su ventaja en el marcador.
En el 36, los de Jorge Jesús lanzaron un contraataque que acabó con un remate de Slimani que esta vez sí despejó Júlio César, pero el balón cayó en los pies del costarricense Bryan Ruiz, quien no falló." (MARCA)
Nos meses que precederam as eleições, o governo reteve as devoluções do IVA e do IRS, aumentando artificialmente as receitas fiscais.
Foi assim que durante a campanha eleitoral prometeu devolver 35% da sobretaxa do IRS.
Passadas as eleições, dá-se o volte-face: feitas as devoluções congeladas nos meses anteriores a receita desce naturalmente e agora o governo só quer devolver 9%...
Toda a gente sabia, menos o José Gomes Ferreira, o editor de economia da SIC e acérrimo defensor da PaF, que agora se mostra escandalizado pela vergonhosa manipulação da ministra das finanças e do seu aluno Passos Coelho.
Chamar-lhe "centro-direita" é eufemismo. A mesma gente que nos impôs a austeridade, e pactuou com Passos Coelho quando ele decidiu ir além da troica, quer interferir na escolha do governo de Portugal para perpetuar a desgraça que nos foi imposta pela coligação PaF com a cumplicidade de Cavaco Silva.
Embora nos últimos quatro anos Portugal tenha sido governado por bananas, não deve ser confundido com uma república das ditas. Se os direitinhas europeus querem mandar bitaites, que o façam na terra deles.
A direita anda toda assanhada para saber, timtim por timtim e com assinaturas reconhecidas, o que consta dos acordos que o PS celebrou com o PCP e o Bloco de Esquerda.
Porque será que em 2011 ninguém se lembrou de pedir ao PSD o acordo que fez com o CDS?
Enquanto se guiar pelas páginas do "Observador", esta direita não descansa enquanto não acabar com a democracia...
Ao convidar António Costa para o governo, sabendo de antemão que ele não aceitaria porque já o tinha recusado, Passos Coelho fez mais um número de cinismo a que já nos habituou.
Aliás, sendo uma armadilha, o convite é também uma prova da má-fé com que Passos Coelho negociou.
É também por isso que não manda o orçamento de 2016 para Bruxelas e a ministra das finanças recusa dar as informações sobre a situação financeira do país, solicitadas pelo PS no âmbito das negociações com a coligação PSD/CDS.
A tática do esconde-esconde é um velho truque dos ilusionistas Passos e Portas para enganar os portugueses e já ganharam duas eleições com ele.
"Publicidade enganosa em saúde proibida, coimas podem ultrapassar 44 mil euros" É um escândalo. Até nos programas ditos populares da manhã e da tarde nos canais abertos, os apresentadores interrompem os programas e vão eles próprios anunciar remédios milagrosos. Trata-se de autêntica venda da banha da cobra a que a televisão pública também se dedica. E pagamos para isto...
Sentindo-se em areias movediças, os apaniguados com que a direita contaminou a comunicação social deitam a mão a velhos chavões para assustar o povo.
Esquecem-se porém que povo já não se assusta com ameaças que fizeram história noutros tempos.
Os portugueses convivem democraticamente há mais de quarenta anos com comunistas e até há câmaras municipais chefiadas por comunistas em aliança com partidos da coligação. Ameaçar com a Europa e a Nato para tentar impedir um governo que afaste a direita do poder é a ultima cruzada dos fundamentalistas que nos governaram nos últimos quatro anos.
Carlos Silva, um segurista que outro segurista (João Proença) pescou nas águas do Banco Espírito Santo quando Ricardo Salgado ainda era dono disto tudo, para liderar a UGT, saiu a terreiro para atacar António Costa e combater a hipótese de um governo do PS apoiado pelo PCP e pelo BE.
O segurismo que começou a minar o PS no tempo de Sócrates, não desiste enquanto não o diluir na direita, destruindo-o como aconteceu ao partido socialista grego.
A direita portuguesa é filha da União Nacional que de democrática
nada tinha. Não são pois de estranhar os arrotos de má-disposição do PSD e do CDS
perante a mera hipótese de o PS poder governar com o apoio do PCP e do Bloco de
Esquerda. Está no seu ADN.
A maioria do Parlamento é de esquerda. Estando a coligação
PSD/CDS em minoria no parlamento só conseguirá governar se os partidos de esquerda quiserem. Como Cavaco Silva excluiu, sem os citar, o PCP e o Bloco
de Esquerda de qualquer negociação, resta à coligação negociar o apoio do PS.
Mas nem com o PS parece haver acordo.
Face à impossibilidade de uma maioria que apoie a coligação do
PSD/CDS, que pode/deve fazer o Presidente da Republica?
1 – Indicar para primeiro-ministro o líder do segundo
partido mais votado, ou seja, o PS apoiado pelo PCP e BE.
2 – Promover um governo de iniciativa presidencial que tenha
apoio da maioria do parlamento
3 – Dissolver a Assembleia da República e convocar eleições
legislativas.
O terceiro ponto é meramente académico, pois, estando em fim
de mandato, o presidente não tem poderes para dissolver o parlamento.
Quanto ao segundo ponto, dada a parcialidade com que Cavaco
Silva exerceu o seu segundo mandato, apoiando abertamente o governo da
coligação PSD/CDS, não se configura que um governo de sua iniciativa tivesse no
parlamento mais apoio do que o da coligação de direita.
Resta a solução do primeiro ponto, que é democrática e
constitucionalmente legitimada pelos resultados eleitorais.
Se o Presidente da República inviabilizar tal solução, será
um golpe de estado de iniciativa presidencial.
A dívida de Marcelo Rebelo de
Sousa para com o país não fica paga se for eleito presidente da República.
Provavelmente aumenta.
Marcelo sempre foi um privilegiado. Ser
afilhado de Marcelo Caetano não aconteceu por acaso, nem “a melhor nota da
faculdade de Direito de Lisboa” caiu do céu aos trambolhões.
A parcialidade com que há anos “faz” a
cabeça aos portugueses a favor da direita nos écrans de
televisão, não se esquece com um sound byte atirado ao ar em Celorico de Basto.
Nem se perdoa.
Claro que tem todo o direito de se
candidatar, mas não é bonito deitar areia para os olhos dos eleitores. Se
concorre agora, é porque nos seus rebuscados esquemas entendeu que era boa
altura.
Se quisesse ser sincero, em vez de ditar
títulos para os jornais, ficar-lhe-ia bem agradecer os privilégios de que
beneficiou.
Estes dois exemplos mostram a massa de que é feito este jornalista que usa a televisão pública para insultar os cidadãos de quem não gosta.
Desculpas não chegam.
Nota: não se iludam. O ministro da defesa e os submarinos a que se refere JRS no primeiro parágrafo nem é Paulo Portas nem os respectivos submarinos. Com essa gente tem tento na língua...
Cavaco sabe que nem Passos Coelho quer compromissos que limitem o radicalismo ideológico que o move, nem António Costa aceitará comprometer-se com políticas contrárias ao programa do PS, como esclareceu na noite eleitoral.
O objectivo do presidente da República é culpar o PS pelo fracasso deste simulacro de negociações e enfraquecer a posição dos socialistas nas eleições que fatalmente vão acontecer no próximo ano.
Seguro ia caindo na esparrela. Costa já está avisado.
Ontem foi dia de eleições legislativas.
Ganhou a coligação de direita PSD/CDS, mas a esquerda é maioritária no
Parlamento.
Pelas posições assumidas pelos
diferentes partidos, a viabilização de um governo daquela coligação dependerá do Partido Socialista, que pela voz do seu
secretário-geral garantiu que não apoiará medidas contrárias ao seu programa.
Felizmente Cavaco Silva tem
ideias muito claras sobre os cenários pós-eleitorais.