sábado, julho 30, 2011

Rentrée

A escolha do Professor Nuno Crato para Ministro da Educação foi justificada por ser pessoa com currículo e ideias em matéria de educação, incluindo a avaliação de professores, assunto sobre o qual se pronunciou de forma crítica desde que a ex-ministra Maria de Lurdes Rodrigues teve a coragem de pôr em marcha esse processo.

O ministro já deve ter concluído que é muito mais fácil criticar as ideias dos outros do que concretizar as próprias. Mas conseguiu uma proeza: Entregar aos sindicatos uma folha de A4 com “o essencial do novo modelo de avaliação”, pode não ser suficiente para avaliar, mas ninguém lhe chama burocrata.
Apenas inútil…

Consciência pesada

sexta-feira, julho 29, 2011

Boys and Girls

A profusão de números relativos às nomeações feitas pelo governo de Passos Coelho (não se esqueçam de Paulo Portas…) inunda os jornais e vai prendendo a atenção de alguns blogues.
Chefes de gabinete, secretárias, assessores, motoristas, enfim, pessoal de mão que acompanha o chefe do clã para onde quer que vá, neste caso para ministro ou secretário de estado. 
Com lista na internet ou no Diário da Republica, mudam os boys e as girls, mas a dança é sempre a mesma. É inevitável.

quinta-feira, julho 28, 2011

Sob suspeita

Eu desconfiava, mas para muita gente já não restam dúvidas: Este governo “é definitivamente um governo sob suspeita!

quarta-feira, julho 27, 2011

You talkin' to me?

terça-feira, julho 26, 2011

11 Valentes 11

Daria para uma equipa de futebol, mas, no Campo Pequeno, é tourada pela certa…

Loucura conveniente

O advogado do responsável pelos atentados de Oslo quer-nos fazer crer que o seu cliente é louco. No entanto, quem durante nove  anos executa à minúcia um plano como o que acabou por concretizar, de louco não tem nada.
Quando se abraça uma ideologia que proclama a violência contra quem é diferente, ou professa ideias diferentes,  o que resulta é sempre mais violência. Mas loucos não são. São apenas criminosos que usam a ideologia para disfarçar os seus crimes.
De “loucos” destes, está a história cheia. 

segunda-feira, julho 25, 2011

A Europa Ameaçada

A Siv Jensen, líder incendiária do Partido do Progresso norueguês, molhou-se-lhe a pólvora ao saber que Anders Breivik Behring, o assassino de Oslo, havia militado durante anos nas suas fileiras. "Dói saber", disse quando lhe chegou a notícia. "O que aconteceu foi uma tragédia terrível e é importante que os noruegueses estejam juntos."
No entanto, Jensen está agora sob os holofotes que a mostram em nutrida companhia de líderes e partidos extremistas europeus que caçam a seu bel-prazer os votos de um eleitorado na defensiva pela crise económica e desapontado por uma União Europeia que não só não resolve os seus problemas, como ainda sacrifica no altar globalização os empregos cada vez mais escassos.
O extremismo político, pintado de nacionalismo e xenofobia, deixou de ser tabu quando políticos tão respeitáveis como Nicolas Sarkozy, Angela Merkel e David Cameron brincam com a ideia de que "o multiculturalismo falhou completamente", como defende a chanceler alemã. Políticos clássicos e radicais lutam pelo eleitorado como se estivesse em leilão, levando os analistas a concluir que as ideologias extremistas estão a moldar o debate político na Europa.
Estas ideias já levaram a Dinamarca restaurar o controlo das fronteiras, impedindo a liberdade de circulação consagrada no acordo de Schengen.
Suécia, Finlândia (Autênticos finlandeses) Áustria, Hungria, Países Baixos (Geert Wilders era o ídolo do Breivik), Itália, Suíça ou Reino Unido são países onde a direita nacionalista xenófoba atingiu resultados que converteram os respectivos partidos em forças com capacidade para influenciar as políticas, integrando por vezes o próprio governo, como acontece em Itália com a Liga Norte.
França também não escapa. Basta ver a expectativa sobre o veredicto das eleições presidenciais de Maio próximo, nas quais, segundo as sondagens, Marine Le Pen poderá desempenhar um papel crucial. (Fonte:
El Pais) 

No entanto, diz-se que o norueguês actuou sozinho…

domingo, julho 24, 2011

Que PS?

Não sendo militante, decidi não me pronunciar aqui no blogue sobre qualquer dos candidatos à liderança do Partido Socialista: Francisco Assis e António José Seguro.
Penso que conhecia melhor Francisco Assis. Quanto a António José Seguro, para além da cassete de militante, não sei o que mais lhe passa pela cabeça e, pelo que tenho lido e ouvido, não estou só neste desconhecimento.
Para bem de todos, espero que em breve nos esclareça…

sábado, julho 23, 2011

Inimaginável!

Com o passar das horas, vão-se conhecendo as consequências catastróficas dos atentados de Oslo e da ilha de Utøya: O número de mortos apróxima-se de 90 e o balanço não está completo.
As primeiras informações atribuíam os atentados ao fundamentalismo islâmicos, mas começa a ganhar forma a hipótese de haver motivações de política interna na origem do atentado.
A Europa está em estado de choque. A Noruega não acredita no pesadelo…

sexta-feira, julho 22, 2011

Depois do mal feito...

O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho negou hoje em Bruxelas que haja um buraco “colossal” nas contas públicas, considerando que houve uma utilização abusiva do termo que utilizou para descrever o esforço que terá de ser feito para acomodar um desvio.
"Não há nenhum buraco colossal nas contas públicas. Creio que todos aqueles que seguem a política em Lisboa já o perceberam nesta altura. Houve uma utilização abusiva de uma alusão, que eu fiz, a um esforço colossal que o Estado vai precisar de fazer, em praticamente meio ano, para poder acomodar um desvio de despesa de quase mil milhões de euros”, disse.
Explicando que esse valor é “uma estimativa”, escusou-se a “entrar, para já, em pormenores”, apontando apenas que é preciso, do lado da receita, um adicional superior a 800 milhões de euros até ao final deste ano, e depois é necessário corrigir um valor “muito perto de mil milhões de euros do lado da despesa”. (Público)

Trocando por miúdos: MENTIU!

quinta-feira, julho 21, 2011

Ética da direita (Teoria e prática)

À semelhança do que se está a passar em Portugal com Pedro Passos Coelho, David Cameron, líder do Partido Conservador britânico também chegou ao poder rodeado por uma áurea de ética liberal – o que quer que isso seja – que iria pôr fim aos desmandos do Partido Trabalhista, no governo desde Tony Blair.
Porém, um ano depois de ser eleito, tanto David Cameron como o Partido Conservador estão mergulhados num escândalo à escala mundial, que põe a nu a iniquidade das relações entre jornalistas e policias quando se aliam para prosseguirem fins políticos.
Andy Coulson, o director de comunicações que o primeiro-ministro David Cameron foi buscar à direcção do News of the World, foi preso por suspeita de ter recorrido a escutas ilegais com a conivência da polícia.
O Director e subdirector da Scotland Yard demitiram-se.
Ontem, no Parlamento, David Cameron tentou justificar o injustificável: que não sabia das manobras do seu director de comunicação…
O processo ainda só agora começou, mas calcula-se que a legião dos escutados ilegalmente ultrapasse os 10.000!
Por cá é tudo mais soft. Mas à semelhança da inglesa, também a direita portuguesa se tem servido de escutas na sua actuação política. Os processos Casa Pia, Freeport e Face Oculta, são exemplos recentes da promiscuidade entre jornalistas, policias usada para atingir fins políticos. Aliás, por cá, quando não há escutas que cheguem,  inventam-se

quarta-feira, julho 20, 2011

"Mudar Portugal"

O PSD propôs-se a eleições com o slogan “Mudar Portugal”. Ganhou e, de facto, Portugal mudou, mas, por enquanto, apenas só para pior.
Quem mudou foi o PSD, que prometeu cortar na despesa em vez de lançar impostos. Para já, cortou nas gravatas e sacou-nos metade do subsídio de Natal…
Macário Correia também mudou, e de que maneira. O autarca de Faro foi, até 5 de Junho, o rosto da contestação à introdução de portagens na Via do Infante (A22). Agora, que o seu partido está no governo, diz “que o tempo não está para contestações…”
Digam lá se não é uma grande mudança…

terça-feira, julho 19, 2011

Nem Colossal, Nem Desvio

Incapaz de arranjar justificação para o imposto brutal que lançou sobre o subsídio de Natal, Pedro Passos Coelho todas as semanas inventa desvios. Mas nem a Comissão Europeia, nem o seu próprio Ministro das Finanças, os reconhecem.
Os que chamavam “mentiroso compulsivo” a José Sócrates, como  qualificarão este exemplar?

domingo, julho 17, 2011

Os Desvios de Passos Coelho

Bernardo Bairrão, então Administrador da TVI, estava para ser Secretário de Estado no Ministério da Administração Interna. Porém, à última hora, um telefonema (ou um SMS) de Manuela Moura Guedes terá bastado para o desviar
Os desvios à transparência não se terão ficado por aí. Segundo o Expresso, o "Governo pediu aos Serviços de Informação uma investigação a alegados negócios de Bairrão em Angola e no Brasil", países onde o visado jura nunca ter tido quaisquer negócios.
Relvas & Passos,  desmentiram. O Expresso  "mantém tudo o que está na notícia"…

sexta-feira, julho 15, 2011

Um imposto que é uma sobretaxa…

É capaz de ser cedo para ter uma opinião sobre o actual Ministro das Finanças. Porém, ao contrário do que já li e ouvi em vários quadrantes, confesso que, quanto ao estilo, prefiro o estilo do Francisco ao do Vítor Louçã.
A interpretação que fez da expressão usado por Passos Coelho, “desvio colossal” pode ter parecido ridícula, mas teve o condão de o obrigar a sair do casulo técnico em que se resguarda, e foi um desastre. A  justificação da asneira de Passos Coelho consubstancia um insulto à inteligência dos portugueses, remetendo para práticas do tempo da outra senhora que se julgavam esquecidas. Não me pareceu um bom indício.
Quanto às explicações propriamente ditas, ficou por explicar o mais importante: A indispensabilidade deste imposto, que o ministro insistiu em chamar sobretaxa, como se doesse menos. Também eu estou com dúvidas em lhe chamar enguia, ou  cobra…

quinta-feira, julho 14, 2011

Colossal!

Ao contrário do que prometeu, a primeira medida deste governo foi retirar 50% do subsídio de Natal a todos os contribuintes com rendimentos superiores ao salário mínimo nacional. Uma medida colossal!
Na despesa, é só cosmética, não poupa em nada, nem nas palavras... Para classificar um desvio que diz ter encontrado nas contas públicas, mas que está por demonstrar, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho,  chamou-lhe colossal, sem adiantar um número sequer...
A boutade foi já desmentida pelo Boletim Económico de Verão, publicado esta semana pelo Banco de Portugal, segundo o qual, a haver desvio, não ultrapassará 0,4%., o que levou  o insuspeito Miguel Beleza  a comentar que "Se odesvio for de facto de 0,4 pontos do PIB não me parece colossal"...
Sabendo que este tipo de declarações fragiliza ainda mais a posição do País externamente, a insensatez de quem as produz deve ser avaliada em função do cargo que se ocupa. Se for um primeiro-ministro, é de uma enormidade colossal, a exigir demissão por incompetência insanável.

terça-feira, julho 12, 2011

Saudades de Verão

Passam os dias inquietos,
Num Verão que o calor esquece.
É já Outubro, este Julho,
Só o teu amor me aquece. 

Pode dar jeito à debulha
Este vento que remexe,
Mas tolhe os ossos dos velhos…
Só o teu amor me aquece. 

Se as nuvens o escondem,
De vergonha, o Sol fenece,
Estrelas, ninguém as vê…
Só o teu amor me aquece. 

Se o teu amor me ampara,
Que me importa, se arrefece.
Quando o teu amor me aquece,
Nenhum calor se compara…

segunda-feira, julho 11, 2011

Pidesco? Que ideia…

Com a bolsa na Fossa de Mindanau, e os juros no pico do Everest, a prioridade deste governo é a caça às bruxas…

domingo, julho 10, 2011

Estado de Choque

Subitamente, as mesmas pessoas que até há poucas semanas encaravam as descidas do rating das agências como normais e  justificados, ofenderam-se por as mesmas agências emitirem mais uma análise negativa sobre a credibilidade da divida portuguesa.
Noutro plano, um senhor que até há poucos dias era administrador da TVI, estação cujos “telejornais” ficaram célebres pelos piores motivos, sentiu-se chocado porque alguém, comentando a hipótese de ele vir a integrar o novo governo, ter dito: “Lá vai este atrás do tacho'".
Ter de enfrentar a realidade, que negavam até 5 de Junho, está a traumatizá-los...

sábado, julho 09, 2011

Moody’s, Moody's…

As reacções à descida do rating feito pela Moody’s continuam a dominar o panorama político em Portugal.
Depois de levar “um murro no estômago” a direita anda a desdizer tudo o que disse, com relevo para o seu génio inspirador, o tal que nunca se engana e raramente tem dúvidas, que, sendo Presidente da República, dá pena de tanto se desdizer…
Segundo alguns analistas, a coisa é bem mais profunda. Onde outrora havia uma fé inabalável nos mercados, levantam-se agora dúvidas avassaladoras, havendo mesmo quem fale numa “mudança no discurso político, mediante a qual o que era afirmado há pouco tempo pela esquerda mais radical, passou agora a senso comum da direita estabelecida…” Imagine-se, que há até quem admita que “a esquerda foi mais lúcida na antecipação das nossas dificuldades…”
Foi do murro, ou é a ausència de Sócrates, para arcar com as culpas, que os deprime?…

sexta-feira, julho 08, 2011

A ver o Tejo...


Pode não imoressionar, mas esta é a árvore mais velha de Portugal  e tem 2850 anos. Ou seja, já dava azeitonas antes de os irmãos Rómulo e Remo fundarem Roma (753 antes de Cristo)….
Vive à beira do Tejo, num bairro de Santa Iria da Azóia, a 10 Kms de Lisboa.

quinta-feira, julho 07, 2011

O Dedo na Ferida

 Talvez não devesse meter no mesmo saco o PS, o CDS e o PSD, mas não é por isso que esta análise de JM Correia Pinto deixa de ser uma boa ajuda para compreender a tragédia que se abateu sobre nós nos últimos meses, e de como alguns se aproveitaram dela para chegar ao poder..  

COITADOS, JULGAVAM-SE DIFERENTES 
Desde que o PSD com a prestimosa colaboração de Cavaco Silva resolveu derrubar o anterior Governo a situação de Portugal não tem cessado de piorar, interna e internacionalmente.
Internamente, o novo Governo, nos poucos dias de vigência que tem, agravou todas as medidas que ao longo dos dois últimos anos o Governo socialista havia adoptado na mesma vã esperança de por via da austeridade acalmar os mercados e relançar a economia nacional, baseada na irracional suposição de que era o "acerto" das contas públicas que iria permitir o crescimento económico, por mais que se explique que é a partir do crescimento económico que as contas públicas podem ser equilibradas.

Internacionalmente, a situação portuguesa vai de mal a pior. À atitude subserviente, ideologicamente convergente com os grandes interesses estrangeiros, do Governo PSD/CDS, respondem os “bem-amados” mercados com desgraduações sucessivas da dívida portuguesa e uma subida record (e insustentável) da taxa de juro numa clara e inequívoca demonstração do desprezo que nutrem pelos actuais governantes por mais veementes que tenham sido as suas juras de fidelidade à ortodoxia neoliberal.

E é interessante, muito interessante, ouvir agora alguns dos gurus do actual Governo apodar de “terrorista” e outros adjectivos semelhantes a notação das agências de rating quando ainda ontem tudo não passava de uma situação normal condizente com o estado da economia portuguesa e com a situação política do país.

Enquanto se espera com natural ansiedade a posição do Governador do Banco de Portugal, não pode deixar de sublinhar-se as novas posições do imparcialíssimo Cavaco Silva que, depois de ter considerado explosiva e insustentável a situação portuguesa e de repetidas vezes ter enaltecido e encarecido o papel dos mercados, em sua opinião decorrente da tal situação por ele caracterizada como catastrófica, vem agora afirmar que a notação da Moody’s não tem a mínima justificação, fazendo-o, naturalmente, com o mesmo à vontade com que ainda ontem declarava que os portugueses tinham de estar preparados para sacrifícios prolongados – ele que ainda há dois meses era de opinião que os portugueses não podiam suportar mais sacrifícios.

Por tudo isto, não pode deixar de considerar-se vexatoriamente irónico vê-los desfilar nos telejornais, um por um, do CDS ao PSD e também ao PS, dos banqueiros aos demais patrões até aos lacaios de uns e de outros, a vociferar contra as agências de rating, exactamente aquelas em nome de cujos interesses por elas representados se tem governado neste país.

É em homenagem a esses mesmos interesses que ainda ontem num gesto irresponsável e gravemente lesivo dos interesses nacionais o Governo extinguiu as “golden shares” de três empresas vitais para a economia portuguesa que aliás nunca deveriam ter sido privatizadas.



No fundo, o comportamento das agências de rating está em linha com o PEC que o Governo anunciou no Parlamento e com as justificações apresentadas pelo Ministro das Finanças para a extinção das “golden shares”, ao afirmar que ela representa um ganho para o Estado português.

quarta-feira, julho 06, 2011

Primeiro Assalto

Quem fica K.O. com um murro no estômago, não está preparado para  o combate…

terça-feira, julho 05, 2011

Finalmente conseguiram…

Nos últimos dois anos, a direita que agora nos governa regozijava de cada vez que os juros da dívida subiam e as agências ameaçavam descer o rating da República Portuguesa para “lixo”.
Tudo fez para atingir esse objectivo, não hesitando em se aliar à extrema-esquerda para aumentar a despesa pública, opondo-se às medidas de racionalização tentadas em vários sectores, com relevo na Saúde e na Educação.
Agora estranham o sabor do seu próprio veneno...

segunda-feira, julho 04, 2011

“Mentes Brilhantes”

Já toda a gente percebeu  que, na esperança de compensar a indigência intelectual, o primeiro-ministro esforça-se por parecer bom rapaz. Será que é?
Neste governo, o brilhantismo ficou-se pelos independentes, com relevo para Vítor Gaspar e Álvaro Santos Pereira, rotulados de “brilhantes” mal se soube que iam ser ministros. Será que são?
Nuno Crato, o ministro da Educação, talvez gostasse que dele dissessem o mesmo, mas suspender o encerramento das escolas com menos de 21 alunos e acrescentar que vai continuar a fechá-las, não é nada brilhante….
Quanto ao Ministro das Finanças, Vítor Gaspar,  o seu brilhantismo já nos custou metade do subsídio de Natal. Sendo ainda mais novo que o Honório, - como reconheceu no debate do programa do governou -, talvez não saiba que também temos  subsídio de férias…
Álvaro Santos Pereira, o  Ministro da Economia, do Emprego, das Obras Públicas, dos Transportes e das Comunicações (tenho que arranjar um link para não ter de escrever isto tudo…),  não é apenas brilhante por defender a independência da Madeira.  O seu brilhantismo revela-se de cada vez que abre a boca e  diz coisas tão bonitas e tão boas que até parece que não é português

sexta-feira, julho 01, 2011

Surpresas do “homem de palavra” (II)

As sucessivas campanhas contra José Sócrates, que alimentaram a comunicação social durante os últimos anos, aliadas ao despudor da direita que não hesitou e espalhar boatos sobre hipotéticas escutas no Palácio de Belém e inventou a Claustrofobia Democrática para domesticar a comunicação social, acabaram por convencer o povo a eleger para primeiro-ministro uma personalidade cujo currículo está longe de o avalizar para o exercício do cargo.
Entre os apoiantes do novo primeiro-ministro, destacaram-se alguns  blogues,  autoproclamados liberais, cujo serviço não foi esquecido na elaboração das listas de deputados e na composição dos gabinetes do novo governo.
 Em Portugal, os liberais, sejam  novos ou “à moda antiga”, não sobrevivem sem o orçamento do Estado. Está-lhes no sangue. O simulado espanto com que reagem por a primeira medida de Passos Coelho ser um brutal aumento de impostos, sem beliscar a despesa, é areia para os olhos dos eleitores…