A propósito da localização da Agência Europeia do Medicamento, convém lembrar que ainda não está garantido que Portugal seja o país escolhido. Por enquanto estamos na fase das candidaturas.
Tanto quanto se sabe, Lisboa foi a localização votada por unanimidade no parlamento, mas parece que entretanto alguns partidos esqueceram-se do que tinham votado...
Terá sido criada uma comissão que reforçou a escolha de Lisboa.
Tudo parecia pacifico. Porém, como vem sendo hábito quando cheira a investimento na capital, o Porto reivindicou a localização, tentando apanhar um comboio já em andamento. Coimbra e Braga, seguiram o exemplo e também reivindicam a localização da agência nas respectivas cidades. Se a novela continuar, talvez Faro, Beja, Evora, Santarém, Castelo Branco, Viseu e Vila Real - para só referir as outras cidades capitais das províncias que vigoraram entre 1936 e 1976 - venham a arranjar argumentos para se candidatarem...
Um dos argumentos comuns a Porto, Coimbra e Braga, é a falta de informação sobre os requisitos do concurso, e não terem sido contactados pelas entidades envolvidas no processo.
Poderão ter as suas razões. No entanto, além das reclamações tardias, desconhecem-se outras diligências destes municípios para atingir os objectivos que pretendem.
Reclamar será legítimo, mas o trabalho de casa é essencial, ou estarão confiados nas cunhas?
Em tempo: Ainda a tinta deste post estava fresca, quando uma vizinha me alertou para uma candidatura, esta sim, com pernas para andar, aqui mesmo em frente, no Ginjal. Sítio com melhor vista não há e ninguém duvida da justiça do investimento...