A vergonha da família

Já toda a gente se apercebeu de que, politicamente, João Soares não “sai” ao pai. Foi “amparado” por todos os lados, mas fracassou em todos os projectos políticos em que se meteu.

Parece não perdoar a António Costa ter recuperado para o PS a Câmara Municipal de Lisboa, que ele perdeu, e atirou-se de cabeça para o salva-vidas de António José Seguro...  

Ao contrário do pai, que daqui a seis meses faz noventa anos, João não tem faro politico e revela dificuldades de aprendizagem, ao não se dar conta de que o barco de Seguro está a meter água por todos os lados...

Porém, o mais grave, nem são as palermices que diz sobre António Costa, a quem manda tapar os buracos lá da rua, como se isso fosse o maior problema do país.

O mais grave, direi mesmo inqualificável, é João Soares vir para a praça pública classificar de disparate a opinião do pai – Mário Soares, fundador do PS, presidente da Republica e pai da democracia – porque o político mais prestigiado de Portugal cometeu o “crime” de apoiar a candidatura de António Costa à liderança do PS, enquanto puxava as orelhas ao Tozé...

Não está em causa o enorme disparate de João ao discordar da opinião do pai. O que está em causa é vir para a praça publica enxovalhá-lo com "toda a ternura".

Um justo, um teimoso, um surdo e um burro

Como era de prever, o Tribunal Constitucional chumbou algumas medidas do Orçamento do Estado para 2014. Chumbou o corte nos salários da função pública e os cortes nos apoios sociais, tudo coisas a que o governo gosta de chamar “Reforma do Estado”, mas que não passam de artimanhas para esbulhar quem trabalha, ou trabalhou.

A justiça do Tribunal Constitucional tem sido o único entrave à teimosia de Passos, que repetidamente viola a constituição, cego pela obsessão de ir ao bolso dos portugueses.  

Se o governo é teimoso, o Presidente da República parece surdo, tal a indiferença com que reage aos chumbos de medidas que ele próprio promulga sem pestanejar.

E, no entanto, António José Seguro ainda consegue descobrir em Belém uma réstia de esperança para o salvar do atoleiro em que se atascou… 

O rosnar dos raposos

A direita ficou com os cabelos em pé com a mera probabilidade da candidatura de António Costa à liderança do PS. Cronistas, comentadores engajados, políticos de segunda escolha, são a tropa  de choque no ataque a António Costa. A cavalaria virá depois.

Para esta arraia miúda vale tudo: 

Onde há coragem, eles só vêem cobardia.

A preocupação legítima de António Costa com o futuro do país e do seu partido, para eles é oportunismo. E, como era de esperar, o papão do Sócrates já anda por aí disfarçado  de António Costa...

Na semana passada, o disfarce de Sócrates era Francisco Assis, que, por sinal, ganhou as eleições.

Eles rosnam, rosnam, rosnam, mas não têm dentes para aquele osso.

Anónimos e sonsos

"Daqui a duas semanas começa o mundial de futebol, já ninguém vai ligar nenhuma a isto”, dizia uma fonte da direção, sob anonimato."

Os sonsos da direcção do PS liderada por Seguro são mais perigosos do que parecem. Por detrás desta frase, esconde-se um reacionarismo "anónimo" que tem de ser denunciado e banido da política, a bem da democracia

Não merece o voto de um único democrata.

No notário

António Costa foi à "Conservatória do Rato" tirar a licença para reparar a casa de família, recentemente abalada pelo terramoto europeu. Saiu com a certidão.

Registe-se.

À consideração superior.

"28 de maio de 19,,,"

A bem da nação.

O escrivão,

(assinatura ilegível)

A ditadura dos aparelhos

Os estatutos dos partidos são feitos à medida dos aparelhos, visando perpetuar o poder dos que ocupam as respectivas estruturas. São estruturas corporativas, de costas voltadas para a sociedade que dizem defender. Lá dentro luta-se pelo carreirismo, mas os ecos dessa guerra raramente chegam ao exterior. Uma verdadeira ormetà.

Pensamos que somos governados por políticos, quando, em rigor, somos governados pelos burocratas que controlam os aparelhos.

O abalo resultante das eleições europeias está a causar alguns engulhos a esses mangas-de-alpaca da politica, mas é uma consequência do situacionismo dos partidos tradicionais, que se preocupam apenas com a satisfação das clientelas mais próximas, desprezando enormes franjas da sociedade.

A discussão do que interessa à vida pessoas anda arredada das cabeças dos políticos, cuja retórica já ninguém quer ouvir. Não se discutem ideias para o país, nem se luta por causas. As lutas a que assistimos são pelo domínio dos aparelhos.

Fenómenos de repúdio desta situação (como o de Marinho Pinto) aconteceram um pouco por toda a Europa e indiciam que a mudança vai ter de acontecer.

Falta saber como.

Trancas à porta

O resultado das eleições abriram uma porta para o PS aproveitar a mudança que apregoou durante a campanha.

O aparelho apressou-se a fechá-la...

Figas

Segundo o Expresso, "PSD e CDS fazem figas por Seguro".

Os simpatizantes do Sporting ficariam certamente muito desconfiados se o Benfica fizesse figas pelo presidente dos Leões.

Se a pessoa que ocupa o cargo de Secretário-geral do PS é a mais "conveniente" para os seus principais adversários, é certamente inconveniente para o país, que precisa de alternativas.

O mau cheiro do pântano

Os resultados eleitorais não deixam dúvidas: O país está ingovernável. Não chovia, o tempo não aconselhava praia, mas dois terços dos eleitores não se deram ao incomodo de ir votar.

Uma campanha de baixo nível também não ajudou.

A desculpa de que as europeias não mobilizam é apenas uma atenuante para o perigoso desinteresse dos cidadãos.

Se, em termos relativos, se mantiverem nas legislativas as percentagens obtidas nas europeias, caímos no esgoto.





Em tempo: Saúdo a vitória de Marinho Pinto, uma personalidade que admiro desde o tempo em que escrevia no Expresso. 
Uma andorinha não faz a Primavera, mas os voos rasantes agitam as águas... 

Para reflectir...

La crisis económica deja en la UE seis millones de desempleados más y 2,5 billones de deuda adicional (La legislatura europea más tumultuosa - El Pais)

(há ceguetas que ainda pensam(!) que o culpado da crise foi o zé, o tal que vivia acima das suas possibilidades...)  

Votar

Não há democracia sem partidos.

Não há partidos sem votos.

PS – vote bem!

Jogar à carica

Joga-se com pelo menos duas caricas, mas podem ser muitas mais.

Empurradas pelos dedos hábeis dos jogadores de palmo e meio, as caricas vão avançando, umas contra as outras por uma estrada imaginária até ao infinito. Quando lá chegarem, voltem para trás. E assim sucessivamente.

Ideal para testar a paciência do indígena… 

Os vírus da direita

Rangel alertou os eleitores para se vacinarem contra o “vírus socialista” e ficou muito ofendido quando alguém lhe deu uma lição de história.

Agora, Jean-Marie Le Pen quer utilizar o vírus Ebola para ajudar a resolver os problemas da imigração em França, o que não anda longe da solução de Hitler para o “problema” dos judeus…

Há viroses que não passam com lições de história...

Era de desconfiar

A protecção civil tem sido uma área onde se gastam anualmente rios de dinheiro dos nossos impostos. Os incêndios de Verão pioram de ano para ano e tornaram-se tão rotineiros que constituem uma autêntica vergonha nacional.

O antigo comandante da Protecção Civil (que está a ser julgado por peculato e falsificação de documentos) “admitiu que o controlo financeiro deste organismo era “zero” , uma revelação que, por si só, deveria pôr os cabelos em pé a todos os que têm tido responsabilidades de governo nesta área.

No que toca a corrupção, não há direita nem esquerda que escape à ribaldaria. A corrupção, nas suas diversas formas, emana da própria sociedade abrangendo naturalmente os partidos que, além de nada fazerem para a evitar, ainda se alimentam dela…

A má consciência dos amigos da Troika

É de pasmar. Passados mais de três anos sobre a sua saída do governo, e quase nula actividade política depois disso, José Sócrates é, mesmo assim, o nome mais falado na campanha para as eleições europeias.

Não é candidato, nem participou na campanha, mas é atacado diariamente pela coligação PSD/CDS, que tenta desviar as atenções do caos em que o governo da maioria deixou o país ao fim de três anos a ir além da troika.

O PCP e o Bloco de Esquerda, que colaboraram com a coligação do PSD/CDS no derrube do ultimo governo do PS, não podendo, como pretendem, alijar a responsabilidade de terem aberto as portas à Troika, também não enjeitam a oportunidade de chamar Sócrates à colação.

Fazer favores a custo zero aos partidos de direita é uma tradição do PCP.

Novidade seria  o BE querer ficar atrás...

Viroses

Anda por aí uma virose que se caracteriza por um ranger esganiçado. Os sintomas são alarmantes: Maus fígados, faz cair o cabelo e emagrece a olhos vistos. Na fase aguda, pode provocar surdez.

Vai-se em poucas semanas. O remédio é não ligar.

A festa da Troika

“El país pone fin a tres años de rescate que han empobrecido a la población”

Champanhe do melhor na despedida da "troika" 

“Ao lado de Melo, estava Paulo Rangel e lá se fez o brinde, com as juras de que não se tratava de uma acção de campanha”.

Como se vê, há varias formas de "celebrar" a saída da Troika. Para o  El Pais, é o  fim de três anos que empobreceram a população  

Mas para actual coligação é uma festa.Também tinha rejubilado com a vinda da Troika. Aliás, foram eles, PSD e CDS, que comandaram o ataque ao governo do PS que acabara de obter o acordo europeu ao PEC IV, o que evitaria o resgate da Troika. 

Porém isso não agradava à direita que queria ir para o governo para cortar nas gorduras do estado. Bastava isso, diziam eles, para acalmar os mercados, reduzir o deficit e controlar a divida.

Muitos dos que votaram neles não sabiam que as gorduras do estado a que o PSD e o CDS se referiam eram afinal os ordenados dos funcionários públicos, as pensões dos reformados e o “enorme aumento de impostos” que Vítor Gaspar anunciou mal chegou ao governo…

Agora já sabem: A divida continuou a subir, o desemprego disparou e o deficit continua lá.

Só os mercados estão mais calmos, porque os bancos alemães e franceses já não têm onde sacar... 

As portas abertas da cidade proibida

O luxo asiático e os odores das papoilas devem ter toldado o já periclitante raciocínio do Presidente da República. "Temos de agarrar rapidamente as portas que foram abertas", diz Cavaco Silva.

Meia dúzia de dias na China não chegam para um ocidental compreender a cultura chinesa. Se esse ocidental se chamar Aníbal Cavaco Silva, nem dez anos chegariam..

A euforia muito pouco "chinesa", que o boçal de Boliqueime não consegue controlar, é a prova disso.

Uma China de portas abertas só existe nos sonhos de quem lá vai em turismo...

Afinal, não é só o Sócrates

António Capucho entra na campanha do PS 

E ainda...

Renovação Comunista declara apoio ao PS

Os caluniadores

“À saída de uma visita à Associação Portuguesa da Cortiça, Paulo Rangel pouco se demorou a falar deste produto exportador e preferiu disparar contra o anúncio da participação de José Sócrates na campanha do PS.”

Pese embora o “trabalhinho” de Nuno Melo na comissão do BPN - em que se desunhou a tentar responsabilizar o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, pelos crimes do BPN -, Duarte Lima, Dias Loureiro, Oliveira e Costa, companheiros de partido de Paulo Rangel, é que não “podem” aparecer na campanha do PSD/CDS…

A José Sócrates, os caluniadores do PSD/CDS acusaram-no de tudo, mas a verdade acabou por se impor à maior orquestração de calúnias de que algum governante foi vítima em Portugal.

«É preciso que os eleitores estejam conscientes disso»… 

À nora

A redução de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2014 veio deitar um balde de água fria no frenesim da “saída limpa”, evidenciando que a recuperação económica de que o governo e o presidente da república falam é mera propaganda para tentar evitar o desastre da maioria nas eleições europeias.

A pressa com que o ministro Marques Guedes tentou arranjar explicações para justificar os números do INE (“o encerramento da refinaria da Galp ou a diminuição de produção na fábrica da Autoeuropa”) – já desmentido pela própria Autoeuropa - mostra o desvario propagandístico do governo, que não olha a meios para negar as evidências. 

A "saída limpa" e o nascimento da nova esperança

Cavaco diz que "há uma nova esperança a nascer em Portugal"

O presidente da república ainda não parou de deitar foguetes à "saída limpa" e foi  à  China anunciar uma suposta  "nova esperança" que esta limpeza teria acabado de parir.

Se o presidente não fosse tão sôfrego a apoiar as iniciativas deste governo, não batia tantas vezes com a cabeça na realidade:

"Depois de três trimestres a crescer, a economia portuguesa desacelarou 0,7% em termos reais entre janeiro e março, de acordo com a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais divulgadas pelo INE."

O incompreendido

"O Presidente da República, Cavaco Silva, disse hoje em Xangai ter sido feita uma leitura «truncada» do que escreveu no Facebook a propósito da saída limpa de Portugal do programa de ajustamento."

Quando já não não pode disfarçar as patacoadas que escreve, Cavaco faz-se de vitima.  

Para que perde tempo a escrever, se ninguém o entende?...

Triste fado

"Fátima: Adeptos do Benfica agradecem campeonato"

Qual era mesmo o outro F?...

As 120 medidas

 "...um conjunto de afirmações óbvias, votos pios, boas intenções e ideias simpáticas".

Os executores

" ...as ajudas a Portugal e à Grécia foram pensadas para resgatar os bancos franceses e alemães."

"... a troika (de credores da zona euro e FMI) que desempenhou um papel quase colonial e sem qualquer controlo democrático, não agiu no interesse europeu, mas no interesse dos credores de Portugal."

Com a ajuda servil de Passos Coelho, Paulo Portas, Victor Gaspar e Maria Luís Albuquerque, que não tiveram pejo nem piedade a executar a penhora.

E a gente não sabe?

Cavaco diz que "boas atitudes" levam tempo a instalar-se.

Ele próprio é a melhor prova disso...

Copy-paste de coisa nenhuma

O governo tenta disfarçar, mas os ministros andam todos numa fona, tentando apresentar serviço  a tempo das eleições europeias.

O documento "final" para a reforma do estado é um bom exemplo disso, mas a superficialidade do seu mentor, o irrevogável Paulo Portas, condiciona o trabalho sério que o documento exige. 

Paulo Portas é um artista da improvisação. Pega numa folha A4 e faz uns rabiscos. Os assistentes que façam o resto. Porém, como os seus assistentes são da mesma escola, fica tudo ela rama e o resultado é o amontoado de ideias gerais e lugares comuns a que pomposamente chamam ""documento final com orientações para a reforma do Estado".

Uma inutilidade. 

Uma questão de confiança

“O Conselho Económico e Social (CES) considera que a aplicação de uma contribuição de sustentabilidade, de carácter duradouro, aplicável a reformas e pensões em curso, compromete o contrato de confiança entre o Estado e os cidadãos.”

Quando os cidadãos põem à frente do estado gente em que ninguém se pode fiar, é óbvio que se “compromete o contrato de confiança entre o Estado e os cidadãos”.

Continuem a votar neles…

Cartas viciadas

Para evitar reacções, este governo esconde as decisões até ao limite, caindo sistematicamente no ridículo de serem reveladas pelo comentador político Marques Mendes.

A saída foi limpa, proclama Passos Coelho, logo secundado por Cavaco, mas sobre a carta compromisso exigida pelo FMI nem um nem outro se pronunciou.

Paulo Portas diz que a carta a enviar ao FMI “não está ainda finalizada”, enquanto a ministra das finanças afirma que a carta de intenções exigida pelo FMI “não tem nada que não faça parte dos compromissos que os portugueses já conhecem”.

Ninguém sabe com quantos baralhos joga o governo, mas certamente não estão a falar da mesma carta. 

Tiro no pé

Quando a obsessão da vingança se sobrepõe à razão, o resultado pode ser desastroso. 

A propósito da saída limpa de Passos Coelho, Cavaco Silva não resistiu a atirar sobre os fantasmas que lhe fazem a vida negra desde os tempos em que as “forças de bloqueio” o impediam de “trabalhar”.

"O que mais me vem à memória, no dia de hoje, são as afirmações peremptórias de agentes políticos, comentadores e analistas, nacionais e estrangeiros ainda há menos de seis meses, de que Portugal não conseguiria evitar um segundo resgate…" "O que dizem agora?", rematou, acobertado no facebook. 

E, no entanto, foi ele que, em 10 de julho de 2013, quando a demissão “irrevogável” de Paulo Portas fez tremer o governo, teve esta reação: "O risco de termos de pedir um novo resgate financeiro é considerável".

O Alzheimer prega cada partida… 

A mão continua atrás do arbusto...

"A saída limpa de Cavaco em defesa do governo"

De mãos dadas

"...felizmente os sacrifícios vão acabar a partir do dia 17 de Maio..." - Paulo Rangel.

A mentir e a vender banha da cobra, Paulo Rangel não fica a dever nada ao feirante do CDS.

Jóias no Tejo

 Queen Mary 2, Queen Elizabeth e Queen Victoria, as três jóias da Cunard line, juntam-se hoje em Lisboa com 18000 turistas a bordo... 

A Troika "cansou-se"

Saída "limpa" quer dizer: Nem o FMI, nem a Comissão Europeia, nem o BCE, confiam suficientemente em nós para se arriscarem a emprestar-nos mais dinheiro...

Uma saída por baixo do tapete

Segundo o Expresso,  o governo já optou por uma saída limpa do "programa de assistência financeira".

Porém, à cautela,  terá negociado outro programa de assistência financeira, o chamado programa cautelar. 

Uma prova de que a nódoa que este governo lançou sobre o país não se limpa por decreto...

O foragido dos azeites

As façanhas do suposto criminoso de Valongo dos Azeites, que tem jogado às escondidas com a GNR e a Policia Judiciaria, remetem para um Portugal rural e violento, retratado a espaços por Camilo Castelo Branco e Aquilino Ribeiro, que ainda sobrevive nos nossos dias. As motivações dos crimes não são muito diferentes dos de então e o civismo de quem os comete também não evoluiu.

A imagem da província idílica e feliz ainda perdura em mentes mais débeis, mas foi uma encenação do Estado Novo, que acabou na debandada da emigração.

Enquadrado por uma igreja ultra conservadora e alienado por uma comunicação social populista, boa parte do nosso povo continua desfasado da realidade contemporânea e tarda em integrar valores que se tornaram comuns nas sociedades evoluídas, não apenas no mundo ocidental.

Não faltam comentadores, ideólogos e moralistas, que conseguem descortinar virtudes neste atraso, mas ficam surpreendidos com as consequências…