domingo, março 31, 2013

Políticos e comentadores

Os comentadores são todos políticos. Uns, têm cartão partidário, outros não, mas todos têm  convicções politicas, doutro modo não seriam comentadores.

Há comentadores de todas as cores politicas e de todos os partidos, embora mais de uns do que de outros e já explicámos porquê.
A reacção contra os comentarios de José Sócrates, não é por ele ser de esquerda. De Daniel de Oliveira a António Filipe, o que não faltam são comentadores que se reclamam de esquerda.
Porém, uma coisa é fazer cócegas, outra é fazer mossa…

sábado, março 30, 2013

Boa Páscoa


sexta-feira, março 29, 2013

Os inimigos de Sócrates


Em Portugal não há jornalistas imparciais. Bom, talvez haja dois ou três, mas mal se dá por eles.
A generalidade obedece a uma agenda política e nem sequer a disfarça. Como os meios de comunicação social estão nas mãos da direita, não é de estranhar que os jornalistas que contratam tenham a mesma orientação ideológica..
Dai chegarmos a uma situação em que o que se lê, o que se vê e o que se ouve, nos meios de comunicação sobre a realidade política, apareça formatado pelos moldes da direita. Constatar que tudo isto aconteceu num cenário democrático, sem censura e com liberdade de expressão, equivale a ter de reconhecer que a situação actual da comunicação social portuguesa, no que respeita à diversidade de opções ao dispor do público, é tão monocromática, ou talvez ainda mais, do que a situação anterior ao 25 de Abril.
De facto, não existem hoje meios de comunicação comparáveis ao Diário de. Lisboa, ou ao República do período marcelista. Até o Expresso do período anterior à Revolução dos Cravos teria vergonha do actual, dirigido pelos anoezinhos da SIC Notícias que não toleram quem os contradiz.
 O que terá isto a ver com José Sócrates, perguntarão. Tudo.  Em todas as campanhas urdidas contra Sócrates houve jornalistas envolvidos e não eram todos do Correio da Manhã.  Eles continuam por aí...

quinta-feira, março 28, 2013

A falar é que a gente se entende


Num pais "onde a cobardia é aconselhada logo a partir do berço", não admira que apareçam petições a tentar impedir alguém de se defender. Foram mais de cem mil os censores que queriam proibir José Sócrates de falar. Porém, havia muito mais gente a querer ouvi-lo, porque a sua entrevista à RTP foi o programa mais visto e, pela noite dentro, todas as televisões se entretiveram com as sobras.

Era de prever que os jornalistas arrelvados para o entrevistar o tentassem torpedear. Desde os prefácios rancorosos, aos boatos inventados pelo correio da manha, até à novela das PPPs, a tudo respondeu, refutando as opiniões dos comentadores situacionistas e apontando alternativas à tragédia que nos vêm impondo, sempre com a frontalidade de quem não tem nada a temer, a não ser a cobardia dos que o acusam.

Em Belém terão ficado com as orelhas a arder, mas, se a idade já não perdoa a Mário Soares, que haja alguém que não se agache perante os lobis do BPN e da coelha, e de quem os protegeu.

quarta-feira, março 27, 2013

Jogadas


Na ferida


terça-feira, março 26, 2013

O Melhor da Turma

Talvez seja dos que têm inveja dos alemães por serem os melhores da turma. Mas daí não viria mal ao mundo.
Do que eu tenho medo, é do mal que isso faz ao sentido de humor  dos políticos alemães. Enquanto nas pessoas normais o humor é para fazer rir, nos políticos alemães só dá para chorar. Digamos que é um humor corrosivo.
O último que teve a mania que era o melhor da turma, tinha um humor tão corrosivo que queimou tudo à volta e, quando reparou que ninguém o invejava, incinerou-se a si próprio.

segunda-feira, março 25, 2013

A palavra de Gaspar


Há poucos dias, quando se soube do assalto do Eurogrupo aos depósitos nos bancos de Chipre, Vítor Gaspar jurou a pés juntos na Assembleia de Republica que tal solução nunca se aplicaria em Portugal. 
 Ninguém se pode fiar na palavra de Vitor Gaspar.

Borregos de Páscoa


O governo está por um fio. Só um milagre o salvaria e, com esse objectivo, prepara-se a imolação de Miguel Relvas e Álvaro Santos  Pereira
Deixaram-nos engordar tanto que os deuses ainda se chateiam com a oferenda.

domingo, março 24, 2013

Isto andava tudo muito misturado


José Sócrates ainda não apareceu na televisão, mas bastou a notícia de que ia aparecer para separar as águas.
Uns arrepelam-se todos porque não querem ver na  televisão aquele que, na opinião deles, é o culpado de todas as desgraças  que lhes aconteceram  desde que se lembram. Outros querem o que o homem fale, porque pensam exactamente o contrário e acham que ele vai provar isso.

Tanto uns como outros estão errados. Os primeiros, aqueles que apontam a Sócrates a responsabilidade exclusiva da nossa crise, estão errados porque basta ver o que se passa em Espanha, Irlanda, Itália, Grécia ou Chipre, para se concluir que a crise que afecta a Europa pouco ou nada teve a ver com Sócrates.
Os segundos estão errados porque se há coisa que um político não consegue provar é que não teve culpa dos males que acontecem enquanto governa. São como os treinadores: Só são bons enquanto as equipas ganham.

No entanto, nem os que são contra devem ter calafrios, nem os que são a favor devem esperar milagres das intervenções televisivas de Sócrates. O mais provável  será  constatarem que  o homem nem é o demónio em carne e osso, nem nenhum anjo caído do céu. 
Porém, há um mérito que já ninguém lhe tira: As misturas acabaram. 



sábado, março 23, 2013

Papas ao almoço

Bom proveito...

sexta-feira, março 22, 2013

Piruetas de cheerleader

Durão Barroso foi a Moscovo pedir desculpa pelo saque do Eurogrupo aos depósitos russos em Chipre.

quinta-feira, março 21, 2013

Rebuliço

O autor da petição contra a presença de José Sócrates na RTP é, imaginem,  o presidente da concelhia do CDS de Sines, na boa tradição do  autarca do CDS de Alcochete que forjou a carta “anónima” do Freeport e fez gastar inutilmente rios de dinheiro ao erário público português.  
Esta gente não olha a meios. Gostam é de ouvir o Marcelo e o Marques Mendes a incensarem o “clube dos ministros mortos” sem ninguém a lembrar que é preciso enterrá-los.
 

Delírio europeu


Entretanto, o ministro das finanças de Chipre continua em Moscovo a negociar as alternativas e, ao que parece, as negociações vão de vento em popa.

Fazer de Chipre um porta-aviões russo a poucas milhas das praias de Israel, pode incendiar uma região onde as armas nunca se calam. Acontecer quando Obama lá está, é  elucidativo da miopia política que afecta os dirigentes europeus, rendidos ao fundamentalismo de inspiração alemã que está a destruir a União Europeia e a pôr em perigo a paz mundial.

quarta-feira, março 20, 2013

Exemplos


Palavras proferidas pelo arcebispo da igreja ortodoxa de Chipre, ao sair de uma audiência com o presidente cipriota.
Há igrejas, e igrejinhas...

terça-feira, março 19, 2013

Pensamentos


"Sem mão de obra barata não há empregos" (Belmiro de Azevedo, no Clube dos Pensadores)

"Sem mão de obra barata não há belmiros" (Chico, o esperto, à porta do Continente)

Agora é que é!


"Sondagens apontam que Bruno de Carvalho e José Couceiro serão presidentes do Sporting"


Com dois presidentes será mais fácil...

segunda-feira, março 18, 2013

A mensagem da Europa

Está tudo doido. O confisco que o Eurogrupo impôs as depositantes cipriotas é o corolário  das políticas agressivas contra os países do Sul.

Esta decisão estúpida está a fazer subir as taxas de juro e a alarmar o sistema bancario  europeu, pondo em causa a seguranca dos depósitos. Era difícil fazer pior.
Os actuais dirigentes europeus comportam-se como marionetas dos usurários, com Durão Barroso a servir de cheerleader.

O chumbo


Marcelo Rebelo de Sousa chumbou Vítor Gaspar, mas poupou o governo. Não se percebe porquê.
O responsável pela política é o primeiro-ministro, que sempre se colou ao fundamentalismo de Gaspar e fez dele a segunda figura do governo, subalternizando o parceiro de coligação. E não foi só ele: Até há pouco tempo, o que se ouvia dos lados da direita, com destaque para os comentadores, é que Portugal tinha muita sorte em ter Gaspar como ministro das finanças...
Agora que já não é possível esconder as orelhas de burro do Gaspar, a estratégia do PSD para se manter no poder passa por sacrificá-lo aos seus interesses,  remodelando o governo. Alguns, como Alberto João Jardim, remodelariam o próprio primeiro-ministro, mantendo a actual maioria. Marcelo parece não chegar a tanto, mas, ao aconselhar Cavaco Silva a convocar o Conselho de Estado, vem dar no mesmo. Ele sabe que o actual Presidente da Republica tudo fará para manter esta maioria no poder... 
O chumbo do professor nao é um chumbo, é uma passagem administrativa.
Sem Relvas, este primeiro ministro não existe. Sem Gaspar também não.


sábado, março 16, 2013

Desapareçam!

Troika culpa governo pelo falhanço das politicas”

“Ministros não conseguiram cortar 4 mil milhões”

“Executivo teme que a economia piore e já não acredita nos números que apresentou”

“Esperam-vos 15 anos de estagnação se não houver perdão de dívida”

“PSD e CDS colocam Gaspar sob fogo”

“20.000 funcionários públicos em risco de despedimento”

Há exatamente dois anos, os senhores que agora estão no governo, liderados pelo Presidente da República, Cavaco Silva, deitaram abaixo um governo que apresentou um programa para evitar a vinda da Troika (PEC IV), já aprovado pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu.

Porém, o Presidente da República e os líderes da atual maioria tinham outros planos e estavam mortinhos que a Troika viesse para os ajudar a concretizá-los: Os mais liberais, tipo Passos Coelho, Relvas e Gaspar, queriam a acabar com o "Estado Social" e até se propunham alterar a Constituição para o conseguir. Os menos liberais, que caldeiam o liberalismo com respigos do evangelho, tipo Paulo Portas e Cavaco Silva, talvez não quisessem chegar tão longe, mas como se preocupam mais com os amigos das novenas do que com o povo, deixaram andar. O resultado foi a substituição eminente do Estado Social pela sopa dos pobres.

Era esta mesma santa aliança  que jurava a pés juntos que bastaria correr com José Sócrates para que, “naturalmente”, o investimento estrangeiro entrasse às golfadas e pusesse a economia a crescer. Porém, desde que esta súcia de trauliteiros se apoderou do erário publico, o único investimento estrangeiro que tem chegado é o que resulta da venda ao desbarato das melhores empresas nacionais (EDP, REN, ANA, TAP), o que arrasta consigo a falência de miríades de pequenas empresas. 

Basta atentar na
primeira página do Expresso para se perceber que, à exceção dos benesses que conseguiram para os amigalhaços, tudo aconteceu exatamente ao contrário do que estes aventureiros prognosticavam, começando a ser penoso ouvi-los semanalmente a tentar justificar as asneiras da semana anterior.

Desapareçam!

sexta-feira, março 15, 2013

Exemplar


Como não vi nem ouvi, vou trancrever o que li:

"Governo prevê desemprego de 18,2 e recessão agrava-se" (diz o Público)
"Cortes dos ordenados e pensões são para ficar até 2015" (diz o Expresso)
"A conferencia de imprensa do ministro das Finanças, a anunciar as conclusões da sétima avaliação da troika, não disfarçou o desânimo e o sentimento de derrota que perpassa no Governo" (diz Henrique Monteiro, Expresso)
"Portugal tem tido um desempenho exemplar" , diz o Gaspar...


Ele é que saiu um belo exemplar...


quinta-feira, março 14, 2013

Franciscus, Francisco, Francesco


O jesuíta do fim do mundo que ganhou a eleição aos cardeais italianos, escolheu o nome de Francisco de Assis, e é filho de pai e mãe italianos...

quarta-feira, março 13, 2013

Conclave da Troika

O conclave do Vaticano acaba sempre com fumo branco, no da Troika só há  negro.

terça-feira, março 12, 2013

O raposo e o coelho

Claro que tinha de ser um raposo novinho, que só conheceu o Estado Novo nas sebentas e de ouvir dizer. Se tivesse vivido, saberia que durante o Estado Novo mais de metade da população era analfabeta, não tinha casa de banho, nem água canalizada nem electricidade, o telefone e o rádio eram luxos burgueses, e a televisão era um serviço que alguns cafés ofereciam por uma bica.
Quanto à visão europeia e democrática do ainda-mais-manhoso-que-um-raposo  de Santa Comba Dão, se não bastassem as centenas de presos políticos que passaram pela Pide, a forma vergonhosa como castigou o seu quase conterrâneo, Aristides Sousa Mendes, o cônsul de Bordéus que salvou dezenas de judeus da carnificina nazi, seria suficiente para se aquilatar da democraticidade da personagem que serve de modelo a este raposito.
Talvez seja por solidariedade geracional que o raposo ocupa hoje a sua coluna do Expresso a dar conselhos a Passos Coelho na forma de tratar os reformados,  ou melhor, os elefantes, usando a linguagem técnica do raposo. Segundo ele, o Passos tem coragem, e “ quer muito subir em cima deles (dos elefantes), mas não tem jeiteira.” Perceberam? O raposo até acha que se deve subir em cima deles, o Passos é que é um ganda nabo e não os sabe montar, yeah!.
Decididamente, os jovens turcos da direita portuguesa ainda não advogam a solução final para os velhos, mas são casos tão perdidos com perdido já estava Salazar quando quis continuar a governar orgulhosamente só, contra todo o mundo. Na Alemanha também há quem continue a venerar Hitler, mas não sei se escreve em jornais de referência.   

segunda-feira, março 11, 2013

Prefácio umbilical



Um Presidente da República que transforma os prefácios das colectâneas dos discursos  num acontecimento mediático justificativo da sua ausência da cena politica, tem uma péssima ideia e um péssimo desempenho do seu cargo.
Durante as suas ausências silenciosas, o mundo não pára. Enquanto se entretém 10 ou 12 horas por dia a inventar justificações para deixar correr o marfim, o Passos continua a asnear, o Gaspar continua a errar previsões, o Relvas continua a rir e, em consequência,  o país continua a ruir... 
Se nada disto o desperta da letargia abúlica, em que Cavaco Silva descobre virtudes que mais ninguém vê, em vez de um Presidente da República, temos um empata que agrava o problema. 

O prefácio não lhe pode servir de bacia para lavar as mãos da indiferença com que observa o que acontece para lá dos muros do palácio, onde o seu umbigo não chega.
Vai ter de arcar com as culpas. 

domingo, março 10, 2013

O Sono dos Demónios

O primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Junker, acredita que a continuação da crise na Europa pode vir a culminar numa guerra, admitindo que os demónios de uma guerra na Europa não desapareceram, estão apenas a dormir.
 
Não é o primeiro a dizê-lo e provavelmente não será o último. Para justificar as suas afirmações cita o crescimento de um partido nazi na Grécia e a forma como decorreu a campanha eleitoral na Itália, que transformou a Alemanha e  Europa nos bombos da festa.
Apesar das intervenções politicamente correctas dos líderes europeus, o ressentimento crescente entre o Norte e o Sul é indisfarçável.  Aliás, nos países nórdicos, onde a extrema-direita encontrou campo propício para instalar o seu maquis, alguns líderes não se inibem de mostrar publicamente o desprezo que nutrem pelos povos do sul da europa.
Há guerras que começam por menos.

sábado, março 09, 2013

O Passa-culpas


 Cavaco Silva anda a tentar justificar-se de não fazer nada. A rábula de trabalhar diariamente 10 a12 horas é  uma justificação de manga de alpaca, que mede o mérito do seu trabalho pelo tempo que passa sentado à secretaria e não pelo que produz.

Outra justificação esfarrapada é a fábula que pôs a circular de que não tem poderes para interferir na acção do governo, nem se deve  imiscuir. 
 A inventona das escutas de Belém - uma autêntica tentativa de golpe de estado congeminada na presidência da república - e o discurso da posse do segundo mandato, quando afirmou que havia limites para os sacrifícios exigidos aos portugueses, assumindo a liderança da oposição ao governo do partido socialista, provam exactamente o contrário.

De facto, quando o governo era do PS, nem a lei nem a constituição o impediram de intervir. Agora, que o governo é do seu partido, e os sacrifícios  exigidos aos portugueses se multiplicaram por 10,  anda a inventar justificações para não fazer nada.

sexta-feira, março 08, 2013

São elas…


São elas que amaciam as arestas do mundo, para nele vivermos.
São elas que nos iluminam, desafiando o sol.
São elas que nos fazem sorrir,  de malícia às vezes, de ternura  sempre.
São elas que povoam os sonhos, afastando os pesadelos.
São elas, a  vida.


Em 8.03.2013 - Dia Internacional da Mulher

quinta-feira, março 07, 2013

O Desaparecido

"Um mês e uma semana depois de ter estado na abertura do ano judicial, a 30 de janeiro, Cavaco Silva voltou ontem a sair do Palácio de Belém e foi visitar uma fábrica de moagem...."
"A Rainha Isabel tem o Trooping the Colour, dia em que sai do Palácio de Buckingham para passar em revista os regimentos. Por cá, poder-se-ia poupar na pompa e carruagens e a saída de Cavaco seria só dedicada ao discurso em que falaria das horas que trabalha em casa." 
(Da crónica de Ferreira Fernandes no DN -  Dia da saída de Cavaco Silva )

O rehn do terror


É assim que Paul Krugman, o prémio Nobel de economia, classifica a política de austeridade levada a cabo pela União Europeia cujo rosto é o Vice Presidente da Comissão Europeia, Olli Rehn. 
Segundo o mesmo Krugman, o comissário finlandês é também a "face da negação", porque insiste teimosamente em negar os efeitos da austeridade que impõe.
Mas o que fez saltar a tampa da Comissão Europeia, que reagiu agora às críticas do conhecido prémio Nobel, foi o artigo "As baratas na Comissão Europeia"' em que " Krugman lamenta que Rehn insista em políticas que – tal como as baratas – ele gostaria de ver banidas para sempre, mas que – tal como as baratas – sempre arranjam um jeito de regressar."
De facto, de um reino de baratas a um reino de terror, vai um passinho de... barata.

quarta-feira, março 06, 2013

Chávez

Houve um rei que o mandou calar, mas não se calou. Este episódio, que em nada prestigiou o rei de Espanha, simboliza de algum modo a personalidade de Hugo Chávez. Uma figura que se assumiu contra alguns poderes de legitimidade duvidosa, a quem a civilização ocidental presta vassalagem.
Ontem, o cancro venceu-o. A Venezuela e a América Latina talvez não o esqueçam. Devem-lhe uma boa parte da sua afirmação no mundo.
 

terça-feira, março 05, 2013

Poeta, eu?


segunda-feira, março 04, 2013

À deriva

Os membros deste governo mal podem sair a rua. Tirando os "assessores" a quem paga, já ninguém o defende. 
Marcelo Rebelo de Sousa, que até há pouco era uma das raras vozes que tentava justificar as medidas com que este governo destruiu a economia e atirou para a miséria milhões de portugueses, já se juntou ao coro dos que defendem uma mudança de política.
Paulo Rangel diz que o governo tem que ouvir a rua.
Pareceria que o governo é um barco prestes a afundar-se num mar de contestação, mas não se iludam. O que o mantém à tona é a conivência do Presidente da República.

domingo, março 03, 2013

O inverno das monarquias


Rei de Espanha operado pela quarta vez.
Isabel II internada com gastroenterite

sábado, março 02, 2013

“Demissão já!”

Esta parece ser a palavra de ordem mais consensual da manifestação de hoje. Ninguém vê futuro com este governo. Faltou a tudo o que prometeu e fez tudo ao contrário. O programa com que ganhou as eleições foi apenas para isso: ganhar as eleições.
No plano financeiro aumentou a divida, e, apesar do insuportável aumento de impostos (IMI, IVA, IRS...) e dos brutais cortes de salários e pensões de reformados, não consegue controlar o deficit.
No plano económico, mergulhou o país numa espiral recessiva de que ninguém sabe como sair. O desemprego atinge proporções bíblicas.
O país assiste, atónito, ao encerramento de milhares de empresas, à venda das melhores empresas públicas, ao empobrecimento de uma classe média em extinção.
No plano ético, bastaria o exemplo de Miguel Relvas para colocar este governo no pódio dos que não olham a meios para atingir os fins. O recrutamento de jornalistas como “assessores”  (só do DN são 10) é outro exemplo da má fé deste governo para com os governados, submergindo-os com propaganda enquanto os afunda na  miséria.
E, no entanto,  continua no Palácio de Belém um Presidente da República que devia ser o primeiro a indignar-se com a situação, mas, aparentemente, assiste impávido e conivente  ao delapidar do património do país e dos cidadãos.
Será porque a geração que agora manda no PSD teve bons mestres e não quer ficar atrás? Se a geração cavaquista fez o que fez ao BPN, imagine-se o que restará do pote depois do assalto da geração jotista…

sexta-feira, março 01, 2013

Os três estarolas

- Vitor, já estamos com outra avaliação em cima?
- Sim Pedro, mas esta é péssima.
- Que achas Miguel? 
- Acho que é a sétima... 
- Sétima péssima, Vítor?
- Deixa-me falar para Berlim...